Olá, leitores!
A oitava aula foi
realizada no dia 27 de maio de 2015. Esta foi a última antes do início da
grave na Ufal e em diversas universidades do Brasil. A greve durou cerca de
três meses.
Seguimos com as
apresentações sobre “Gêneros digitais” e, nesta aula, meu grupo realizou a
apresentação sobre o tema. Além do nosso grupo, composto por mim, Dayanne Lima e Juliana Lima, apresentaram
também os colegas Josimar, Luciano, Nildo Flávia, Niedja, Alessia, Alcilene, Arli, Eliezer
e Luziana
(Luli Brasil).
Os textos apresentados
foram os seguintes: “Analysing the rhetoric of Digital Genres”, “Critérios
para o estudo de reelaborações de gêneros em redes”, “Gêneros Digitais: as TIC como
possibilidades para o ensino de Língua Portuguesa”, “Digital Genres, New Literacies and
Autonomy in Language Learning” e, por último e não menos importante,
“Gêneros textuais no contexto digital
& Educacional”. Este último, da autora Ediléia Félix Corrêa, foi apresentado pelo nosso grupo.
A partir das apresentações e discussões,
algumas reflexões foram feitas, em que irei partilhar logo em seguida:
Foi comentado sobre a “Gramática
Sistêmico-Funcional”, de Halliday – Hasan, esta se tornou o que chamamos hoje
de Multimodalidade, em outras
palavras, o conteúdo deste material envolve outros modos de representação que
não seja somente o texto verbal, mas as imagens, gestos, sons... Veja o esquema
abaixo:
Foi discutida também a materialidade do texto:
- Sters (obrigatório – possíveis – impossíveis); Léxico (O que é importante?
Estruturas sintáticas do texto); Escolhas e não escolhas.
Outros aspectos como Layout, Propósito
comunicativo também foram mencionados na discussão.
O professor recomenda a leitura de MANUEL CASTELLS para
trabalhar temas como: remix – áudio – visual (aponta para fora - Transmutação) –
paródia (aponta para si mesmo) – mashup. Estes termos foram incorporados a
produção textual na internet. O termo transmutação vem dos alquimistas que queria transformar
tudo em ouro.
Manuel Castells
O professor chamou atenção para alguns termos
que usamos sem reflexão. O blog, por exemplo, seria um gênero digital? Ou seria
um suporte, já que contêm diversos genros como (Entrevista, diário, comunicado...)?
Não, pois não estável. Talvez o melhor termo a ser usado fosse “sistema
hipertextual.
Compartilho também com vocês, leitores, alguns
comentários gerais sobre o texto apresentado pela minha equipe:
-
Sobre o título: gêneros
textuais x gêneros digitais;
-
Resumo
não apresenta a discussão que há no texto;
-
Problemas
na articulação dos argumentos dos autores;
-
Não
discute algumas citações;
-
Bakhtin
apud Marcuschi (2002);
-
Não
apresenta exemplos dos gêneros digitais citados;
-
Ausência
de uma discussão mais específica sobre os gêneros textuais/digitais no contexto
escolar.
Uma reflexão final em relação aos “gêneros
digitais” é entender que não é mais importante realizar estudos analisando sua
estrutura, ou se estável ou não, ou se é suporte e etc... Mas perceber qual a Função
Social ou ideológica que ele realiza e como isso pode contribuir para a vida do
estudante.
Um abraço.
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