segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Olá, leitores!

A oitava aula foi realizada no dia 27 de maio de 2015. Esta foi a última antes do início da grave na Ufal e em diversas universidades do Brasil. A greve durou cerca de três meses.

Seguimos com as apresentações sobre “Gêneros digitais” e, nesta aula, meu grupo realizou a apresentação sobre o tema. Além do nosso grupo, composto por mim, Dayanne Lima e Juliana Lima, apresentaram também os colegas Josimar, Luciano, Nildo Flávia, Niedja, Alessia, Alcilene, Arli, Eliezer e Luziana (Luli Brasil).

Os textos apresentados foram os seguintes: Analysing the rhetoric of Digital Genres, “Critérios para o estudo de reelaborações de gêneros em redes, “Gêneros Digitais: as TIC como possibilidades para o ensino de Língua Portuguesa”, “Digital Genres, New Literacies and Autonomy in Language Learning” e, por último e não menos importante, “Gêneros textuais no contexto digital & Educacional”. Este último, da autora Ediléia Félix Corrêa, foi apresentado pelo nosso grupo. 

A partir das apresentações e discussões, algumas reflexões foram feitas, em que irei partilhar logo em seguida:

Foi comentado sobre a “Gramática Sistêmico-Funcional”, de Halliday – Hasan, esta se tornou o que chamamos hoje de Multimodalidade, em outras palavras, o conteúdo deste material envolve outros modos de representação que não seja somente o texto verbal, mas as imagens, gestos, sons... Veja o esquema abaixo:


Foi discutida também a materialidade do texto: - Sters (obrigatório – possíveis – impossíveis); Léxico (O que é importante? Estruturas sintáticas do texto); Escolhas e não escolhas.

Outros aspectos como Layout, Propósito comunicativo também foram mencionados na discussão.

O professor recomenda a leitura de MANUEL CASTELLS para trabalhar temas como: remix – áudio – visual (aponta para fora - Transmutação) – paródia (aponta para si mesmo) – mashup. Estes termos foram incorporados a produção textual na internet. O termo transmutação vem dos alquimistas que queria transformar tudo em ouro.
                                                   Manuel Castells


O professor chamou atenção para alguns termos que usamos sem reflexão. O blog, por exemplo, seria um gênero digital? Ou seria um suporte, já que contêm diversos genros como (Entrevista, diário, comunicado...)? Não, pois não estável. Talvez o melhor termo a ser usado fosse “sistema hipertextual.

Compartilho também com vocês, leitores, alguns comentários gerais sobre o texto apresentado pela minha equipe:
     
      -     Sobre o título: gêneros textuais x gêneros digitais;
-          Resumo não apresenta a discussão que há no texto;
-          Problemas na articulação dos argumentos dos autores;
-          Não discute algumas citações;
-          Bakhtin apud Marcuschi (2002);
-          Não apresenta exemplos dos gêneros digitais citados;
-          Ausência de uma discussão mais específica sobre os gêneros textuais/digitais no contexto escolar.

   Uma reflexão final em relação aos “gêneros digitais” é entender que não é mais importante realizar estudos analisando sua estrutura, ou se estável ou não, ou se é suporte e etc... Mas perceber qual a Função Social ou ideológica que ele realiza e como isso pode contribuir para a vida do estudante.

Um abraço.



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